Domingo de Páscoa pleno de AMOR LUX E SERENIDADE ! Vibrando com a Chama Azul, SENTINDO E EXPANDINDO A ENERGIA AMOROSA DE ARCANJO MIGUEL, MESTRA MIRIAM, MESTRE EL MORYA E SUA HIERARQUIA, MANIFESTANDO A FORÇA DO EU SOU EM MIM, EM VOCÊ, EM TODOS NÓS!
GRATIDÃO IMENSA!
SOU UM SER DE LUZ, BUSCANDO ILUMINAR O MEU CAMINHO E, ASSIM, AUXILIAR VOCÊ A ILUMINAR O SEU, PORQUE EU SOU VOCÊ E VOCÊ SOU EU, FILHOS DE GAIA, FAMÍLIA ESTELAR, FRACTAIS DO GRANDE AMOR CÓSMICO! EU VEJO VOCÊ!
IN LAK'ECH AL'A KIN!
Isaura Lamat Uaxac kin 8 de Sirius
VIAGEM NO TEMPO
Convido você para um mergulho no passado da sua história. Por mais que acredite ser pessoal, é parte de histórias vividas por todos nós, então a narrativa é sobre a humanidade.
Até pouco tempo atrás e para muitos de nós ainda agora, as escolhas, as decisões e experiências foram pautadas no que nos fazia bem, dava prazer ou, até mesmo, escolhas inconscientes para reviver comprovações do que pensávamos merecer.
Observe, as experiências foram selecionadas quase sempre pelo filtro mental, quase que automaticamente, conforme as crenças que carregávamos.
Hoje, reféns de nós mesmos, porque não há plateia para julgar o que representamos ser, o final da nossa história é um mistério e isso nos assombra. Perdemos o controle sobre os desfechos que planejamos e nos sentimos a mercê de atitudes alheias responsáveis quanto ao autocuidado para conter a proliferação do vírus. Reféns da humanidade, também, porque dependemos uns dos outros para estarmos protegidos da contaminação.
Quantas pessoas acreditam que o destino é responsável pelas experiências pessoais e coletivas que não podemos controlar? Destino cruel que interrompeu realizações, sonhos e ações, bruscamente. Mas, o que é destino? Destino são acontecimentos que conduzem a vida, segundo a ordenação cósmica. Portanto, nada que existe pode escapar, somos marionetes. Esse é o conto, de terror, que acreditamos ser personagem. Alguns terão um final feliz, outros não.
Toda essa analogia é porque nossas crenças, arraigadas, buscam situações experenciadas, seja pessoal ou coletivamente, com o objetivo de acalmar a mente porque conhecemos o final, tipo gripe espanhola, peste negra, etc. Servimos a mente e não o coração.
Com o confinamento forçado, em nível planetário, podemos imaginar que a doença que se espalha sem alarde, deixando vestígios de sofrimento e medo por todos os lugares, é castigo, aviso, reprimenda, alguns dizem ser reset planetário. É muita coisa que supomos estar castigando a humanidade.
Respire profundamente, sinta o coração batendo no seu peito. Você não é vítima, você é responsável pelo que está acontecendo agora, seja esperança, calma, temor ou sofrimento. Faça uma viagem no tempo e busque na sua memória todas as situações que já acionaram o que você está sentindo agora.
Perceba os padrões, as emoções familiares. Perceba, agora, que você é responsável por tudo, então, saia do modo sobrevivência e estatísticas, porque você não é sua memória, você não é descartável, você é parte de TUDO. Você é vida, você é amor. A mente não te acalmará, não te confortará e não te proporcionará a paz que você é, acredite. Não tema, viva pleno do amor que você É!
Se cuide amorosamente, é o que te cabe no momento. Isso vai passar e não porque os anjos, mestres ou seres de luz preconizam por mensagens que devoramos como crianças indefesas a espera de um herói, mas porque o despertar da consciência individual está criando uma egrégora de amor e compaixão no planeta e o vírus é energia, também.
Tudo é energia, então, sinta-se vibrante, você é cocriador da nova realidade planetária, não mais os vilões ou mocinhos de um conto escrito pelo destino. Saímos da fase de heróis e bandidos para a fase da autorresponsabilidade. Isso dá insegurança porque é um novo modo de estar aqui consciente da vibração coletiva. Vibre o amor que você já É!
Por Fatima D'Agostino
Gratidão, Fátima!
Isaura Lamat Uaxac kin 8 de Sirius
A MÃE-GUIA
Queridos amigos, Eu Sou Maria. Trago-lhes uma energia de leveza e confiança, uma energia luminosa de alegria, diversão e vivacidade. Permitam que ela se faça presente e bebam dela, pois ela provém da Fonte, e é a energia que os leva de volta à sua origem, a quem vocês realmente são.
Se voltar à Fonte, é lá que você descobrirá a “água viva” que move, anima e regenera a alma; e essa vida é também o que você é – você dá vida e a recebe. O fluxo natural, do qual você faz parte, faz isso sozinho, sem problemas e livremente.
Pense na natureza da Terra, em como a vida flui continuamente. Mesmo quando há morte e destruição – seja pelas forças da própria natureza ou pelas ações dos seres humanos – a vida sempre começa de novo e encontra uma maneira de florescer.
O desejo de viver é incontrolável. Você sente como é intensa a força da vida? Ela ignora os elementos que a ameaçam e sempre encontra uma forma de ressurgir, de recomeçar. Parece que o passado não se apega a ela. Pense na Primavera, como aparecem novas flores, como nascem jovens animais; é como se nunca houvesse uma história ou um passado que a corrompesse ou restringisse.
E agora identifique uma parte sua que é assim – perceba qual é o aspecto seu que não é afetado pela dúvida; que não é enfraquecido pela dor do passado, mas é sempre novo e fresco; que se lança no desconhecido e não tem preocupações.
Esta é a sua consciência primordial, que está sempre com você. Não importa o que você esteja passando, ela permanece pura e nova. Ela observa, absorve coisas, aprende através da experiência, e finalmente entende a dinâmica da vida. Mas independentemente do que você vivencie – picos ou vales – ela continua sendo a mesma consciência.
Reconheça essa consciência em você. Dedique um momento para descansar, enquanto deixa de lado os afazeres diários que o fazem pensar ou se preocupar, e não permita que eles o atrapalhem. Pensamentos e emoções continuam surgindo, mas você não precisa acompanha-los completamente. Pode haver um espaço em seu interior, onde você permanece curioso e admirado com o que flui por você em forma de pensamentos, emoções e sentimentos.
Perceba, no seu corpo, onde você se sente mais conectado com esse espaço silencioso e aberto… aquela consciência primária e luminosa, dentro de você. Nela, tudo descansa, tudo é bom do jeito que é. Tudo o mais é impermanente e transitório, porque pensamentos, emoções e sentimentos desaparecem.
Aprofunde-se um pouco mais nesse seu centro, que sempre se mantém o mesmo, mas, por outro lado, é dinâmico e cheio de movimento e vida. Assim como uma corrente de água, ele permanece o mesmo e, no entanto, se move – é uma aventura!
Permita que seu corpo também desfrute do prazer dessa Fonte. Deixe a energia fluir pelo seu corpo de modo que todas as células sejam renovadas, recebendo cura e vitalidade da Fonte. Partindo da cabeça, ombros e tórax, deixe que a energia desça para a sua barriga, quadris, coxas, e continue pelos seus joelhos, pernas e pés.
Imagine que você flutua sem esforço nessa correnteza. Você é impulsionado e permite que assim seja; você relaxa e deixa o fluxo leva-lo. Sinta como, quando você se entrega a essa correnteza, ela traz cura e confiança ao seu coração. Deixe que a água o transporte e conforte, levando-o a uma praia de areia macia e aquecida pelo sol.
Nessa praia, há alguém esperando por você. Você se percebe tocando a terra e pisando na areia da praia. E vê uma figura sorridente e amorosa vindo em sua direção – é uma mulher, uma guia. Ao se sentar, ela parece fazer parte da natureza. Fica sentada ali completamente à vontade, enquanto espera por você. E na presença dela, você se sente criança novamente; você quer correr para ela e sentir as mãos dela em seu ombro. E é isto que você faz.
Vocês dois estão sentados na praia, perto da água e, quando você fita os olhos dela, essa guia fala para você: “Eu sou sua mãe. Não sou sua mãe terrena, mas trago a energia da mãe que quer vir do universo para você, para encorajá-lo, trazer-lhe cura e envolve-lo em conforto.”
E continua: “Eu represento essa energia para você. Receba-a.”
Observe como os olhos dela estão cheios de compaixão e compreensão pelo que você está passando em sua vida. Ela entende profundamente as suas emoções, seus medos, sua resistência. E não tem nenhum julgamento a respeito deles, simplesmente observa e enxerga dentro de você.
Sinta como os olhos dela percorrem sua vida interior, que se desenrola para ela como uma paisagem. O jeito que ela o fita faz com que você se sinta profundamente compreendido e aceito. É como se o olhar dela acariciasse essa paisagem, colocando tudo numa luz suave, através da qual tudo fica bem. Tudo é bom exatamente como é.
Você recebe a energia de mãe que ela lhe oferece, e sente que ela o cura e nutre; que lhe é permitido ser criança. Esta mãe o enxerga como seu filho; ela o entende e aceita incondicionalmente. Ao mesmo tempo, esta mãe enxerga algo mais em você.
Ela vê, em você, um botão de flor que eventualmente desabrochará. Ela enxerga o seu potencial – a bolota – mas vê também o carvalho totalmente crescido. Perceba como ela o vê e como, através de seu olhar, ela o convida a tornar-se maior, a despertar, a usar todo o seu potencial.
Então, você vê surgir uma ponte na beira do mar, perto de onde vocês estão sentados, e a mãe-guia o convida a atravessá-la com ela. Diz que existe um novo país para você explorar, com todo tipo de possibilidades e situações que muitas vezes poderão desafiá-lo, mas que também são promissoras.
Você olha para ela e sente vontade de acompanha-la, embora alguma coisa em você ainda o deixe hesitante e o faça vacilar. Você sente uma certa insegurança, porque está tão bom aí, junto dela, onde se sente seguro e pode finalmente relaxar.
Com determinação, ela diz: “Venha! Nós vamos!!!” E você sente que é isso que precisa acontecer, não há nada mais que você possa fazer. Além disso, a mão dela em seu ombro lhe dá uma sensação de conforto e segurança. Agora você decide simplesmente confiar nela, porque isto é uma força do universo que irá ajudá-lo.
Então você toma-lhe a mão e juntos caminham até a ponte. Ao subir na ponte, você sente a resistência aumentando, um medo do que é novo, mas também sente a mão dela e sua emanação, e então segue em frente.
Quando desce da ponte, e está no limiar do novo país, você entende por que sentiu medo e resistência. Percebe que agora é o momento de seguir adiante sozinho. Ela o fita profundamente nos olhos e lhe diz: “Permanecerei com você, pois minha energia faz parte de você.” E continua: “Não sou sua mãe; você é sua própria mãe. Sou uma representante da sua própria energia materna.”
Veja se consegue receber esta mensagem… e dedique o tempo necessário para compreende-la e assimilá-la totalmente. Inicialmente, é provável que se sinta decepcionado, talvez até enganado. Mas sinta também a força que está em você e a confiança que ela tem na sua capacidade e poder de fazer tudo sozinho.
Saiba que o amor dela por você permanece em seu interior – sempre! Então abrace-a carinhosamente, e perceba que ela não é um ser separado de você, mas que vocês se fundem nesse abraço, de modo que ela passa a viver dentro de você, no seu coração e abdome. Acolha esta energia da mãe amorosa.
Com esta história, quero que você entenda uma coisa. Uma das características de um ser divino é que ele é sua própria fonte de criação. Sua missão, seu destino, é viver a partir da sua essência mais profunda, acreditar verdadeiramente em si mesmo, e saber que é sustentado e amparado por forças positivas do universo.
Você nunca está sozinho, está sempre rodeado de guias, energias poderosas e amorosas, mas, ainda assim, está sempre fazendo tudo por si mesmo. É sua missão ser você mesmo, ser sua própria medida e padrão, não se avaliar por outros ou pelo mundo exterior, mas seguir seu próprio caminho.
Uma mãe, no verdadeiro sentido da palavra, é alguém que o ama pelo que você é, mas que, ao mesmo tempo, o conduz para um “novo país”, de modo que você possa revelar ainda mais de si mesmo, desenvolver mais ainda o ser que você verdadeiramente é. Seja essa mãe para si mesmo, seja atencioso e tranquilo, e observe o que está acontecendo na sua vida com o olhar de uma mãe.
Sinta a intensidade das emoções que você vivencia, mas não as julgue. Entenda suas emoções a partir do seu íntimo e permita que uma luz suave brilhe sobre elas, tornando-as muito menos caóticas e turbulentas.
Através do incentivo e consolo que resultam dessa atitude, você entra em harmonia consigo mesmo. Então, a paz e a harmonia se instalam em seu coração, possibilitando que você enxergue seu próximo passo, que você veja aonde a estrada o leva.
Uma mãe o aceita e às vezes lhe oferece ajuda. Recorra a ela quando precisar dessa ajuda. Você pode imaginá-la como uma figura que está do lado de fora de si, mas perceba também que ela vive dentro de você, que essa força é sua própria força, e que você é e se tornará uma mãe curadora, não só para si mesmo, mas também para a vida ao seu redor.
Eu disse que você é um doador de vida e um receptor de vida, então assuma esse conhecimento. Saiba quem você é: um deus em formação.
Obrigada pela sua atenção
Maria
Mensagem de Maria
através de Pamela Kribbe
março de 2020
https://www.jeshua.net/channelings/mother-mary/the-mother-guide/
© Pamela Kribbe - www.jeshua.net
Tradução de Vera Corrêa veracorrea46@gmail.com - www.jeshua.net/por
Gratidão, Vera!
Isaura Lamat Uaxac kin 8 de Sirius
ESTÁGIOS DO LUTO
Queridos, grandes mudanças transformacionais geralmente seguem o que vocês conhecem como os estágios do luto - negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.
Você pode notar que profundas mudanças energéticas em suas vidas seguiram o mesmo padrão. Os seres humanos esclarecidos, através do processo de rendição, fé, fluxo e modelo de confiança, tornam-se mais hábeis em passar por essas fases.
Como em todas as coisas, é uma habilidade que você pode aprimorar como honra a cada estágio, como parte do processo de transformação.
A pandemia, com seu profundo impacto e mudanças que trará, envolve esse processo. Cada etapa deve ser reconhecida e superada. Como você associou o processo específico ao luto, e não à transformação em geral, muitos de vocês sentiram a energia do luto ao navegar pelos altos e baixos de como a pandemia está afetando vocês e o todo.
Há também o processo de revisão de vida que muitos de vocês estão passando ao encerrar a primeira fase de sua encarnação, que vem com uma associação de conclusão e novo começo. As emoções que você está sentindo, individual e coletivamente, são fases essenciais do processo transformacional do qual você faz parte.
Devido às muitas associações com o sofrimento que esta pandemia está provocando, os pulmões estão sendo afetados em muitos, pois é a área do corpo em que o sofrimento não processado tende a se manifestar. Se você está sofrendo, sente-se, reconheça, ame a si mesmo e saiba que é uma prova positiva de que você está em um processo de profunda transformação.
Quanto tempo levará para as pessoas percorrerem cada estágio é exclusivo para cada indivíduo. Alguns passam por isso muito rapidamente, enquanto outros podem demorar um pouco mais.
O que desejamos que vocês saibam é que muitos de vocês estão entrando na fase de aceitação e, a partir daí, serão muito mais capazes de descobrir e receber os presentes que estão aí para servi-los, enquanto se preparam para emergir para o outro lado de tudo isso, para sempre transformados e totalmente prontos para entrar na próxima fase de suas jornadas.
~ Arcanjo Gabriel
Mensagem Diária do Arcanjo Gabriel
Através de Shelley Young
11/04/2020
Gratidão, Shelley!
Isaura Lamat Uaxac kin 8 de Sirius
=Quarentenado de você: quando chega o momento de silenciar e deixar o silêncio trazer entendimento=
É no silêncio que a gente entende que só o tempo vai nos dizer o que fazer, que nem toda ação merece uma reação, e que toda insistência leva embora a nossa paz.
No começo da semana, um amigo querido me enviou um vídeo do Lenine cantando Paciência. A letra é conhecida, mas naquele momento, os versos “enquanto todo mundo espera a cura do mal; e a loucura finge que isso tudo é normal; eu finjo ter paciência…“ fizeram muito sentido. Eu estava no trabalho, lidando muito mal com minhas emoções confusas e tentando resolver minha inquietação com excessos de palavras, questionamentos, necessidade de controle e insistência.
Eu não estava doente, mas estava deixando de respirar. O ar entrava pela metade, e saía logo em seguida. Meu pescoço estava rígido, os ombros tensionados, a mandíbula travada. Estava tensa pelas notícias que não paravam de chegar, pelo medo, preocupação, pela nova função que eu tinha acabado de assumir por ser funcionária do SUS e, portanto, convocada para esse momento. Além disso, o que me afligia eram as relações com aqueles que amo e que, de uma forma súbita, haviam se modificado de forma drástica.
Ainda sem consciência, entre uma atividade e outra eu abria o WhatsApp, ouvia os áudios, respondia às mensagens, entrava nos grupos, encaminhava um artigo, vagava pelo Twitter, abria o Instagram, corria os olhos pelo Facebook, reabria o WhatsApp, salvava mais uma figurinha, ligava para casa, gravava um áudio… e assim ia, enquanto trabalhava e fingia ter paciência.
Naquela tarde, porém, sucumbi. Exausta pelos meus excessos, deletei (literalmente) WhatsApp e Instagram. Troquei Twitter, Facebook e tevê pelo YouTube e descobri uma quantidade incrível de vídeos interessantes produzidos na quarentena. Meditei e voltei a respirar. Mas, principalmente, decidi silenciar.
É impressionante a quantidade de coisas que se organizam dentro da gente quando decidimos silenciar. É no silêncio que o entendimento acontece, que deixamos de querer controlar tudo, que aceitamos que a vida tem seu próprio roteiro e não dá para querer contar a história exatamente como a gente planejou. É no silêncio que a gente entende que só o tempo vai nos dizer o que fazer, que nem toda ação merece uma reação, e que toda insistência leva embora a nossa paz.
No silêncio descobrimos onde devemos investir nosso tempo e afeto, abrimos mão das armadilhas do ego, desistimos de querer ter razão. No silêncio aprendemos a nos proteger e fortalecer, a não nos vitimizar, a não nos culpar. No silêncio encontramos as respostas que buscamos e aprendemos a ouvir a intuição. Ao silenciar, naturalmente descobrimos onde devemos nos demorar. Abrimos mão de relações indignas e não nos contentamos com migalhas afetivas. Ao silenciar, reaprendemos a respirar. A nos acalmar. A recomeçar.
Às vezes estamos tão empenhados em provar nosso ponto de vista, tão focados em termos razão, tão urgentemente necessitados em dar ou exigir uma resposta… que nos afastamos de nossa paz, perdemos a capacidade de nos acalmar e de enxergar as coisas como elas realmente são. Muita coisa é simples, a gente que complica. Muita coisa é óbvia, a gente que não enxerga. Muita coisa não está sob nosso domínio. E ponto final.
Algumas distâncias são necessárias. Nos permitem redimensionar a importância de alguém, nos dão entendimento sobre nosso valor ou insignificância, nos ajudam a valorizar o encontro, nos trazem paz quando a interação é conflituosa. No distanciamento muita coisa é resolvida sem precisar ser dita, e permanece o que tem que permanecer.
Depois de dois dias, ontem precisei reinstalar o WhatsApp e Instagram. Porém, a mudança me trouxe tantos benefícios que desde então tenho me conectado menos, e buscado o silêncio como uma forma de me resguardar e me reconectar comigo mesma.
Descobri que de vez em quando temos que fazer quarentena das conexões que temos uns com os outros, pois mesmo que o mundo tenha desacelerado, dentro de alguns de nós o trânsito continua congestionado.
Que você tenha paz e paciência. A vida é tão rara…
Fabíola Simões
Em A Soma de Todos os Afetos
Gratidão, Fabíola!
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