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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Curando os 7 Chakras com Ervas e Plantas



Plantas tem sido usadas como medicina há milhões de anos para curar diversas doenças, adquirir sabedoria e para nos ajudar a conectarmos com a natureza. Há textos que datam 2.500 AC sobre várias plantas e suas propriedades de cura. Na Índia, há vários Vedas que mencionam diversos tratamentos a base de ervas e plantas. As plantas emitem uma frequência vibracional que vive em sintonia com nossos corpos e psique. Essas qualidades vibracionais das plantas auxiliam no equilíbrio, cura e energização dos sete principais chakras
Os componentes das ervas interagem com nosso sistema energético e remove as toxinas do sangue, melhora a circulação sanguínea e regula o fluxo de oxigênio. Se usadas apropriadamente, pode-se manter um estado de equilíbrio da mente, corpo e espírito. Aqui estão algumas das ervas associados com os sete chakras:
Primeiro Chakra – Raíz
O Chakra Raíz está localizado na base da coluna vertebral. Nos conecta a terra, porque é daí que recebemos todos os nutrientes vitais essenciais para a nossa sobrevivência, e é também onde as toxinas do corpo são liberadas.
Raíz de Dente de LeãoRaíz de Dente de Leão
O chakra raíz não nos aterra apenas fisicamente, mas também exerce a função de nos manter no presente momento. Esse chakra quando desequilibrado pode levar a problemas nas pernas, pés, reto, cóccix, sistema imunológico, depressão, deficiências auto-imunes. O chá de raíz de Dente de Leão(Taraxacum) é altamente eficaz no tratamento de depressão, vesícula biliar ou pressão sanguínea elevada, um remédio desintoxicante para o fígado e os rins
Adicionando em alimentos como: cenoura, batata, nabo, rabanete, cebola e alho, e qualquer outra coisa que se enraíza, pode ter um efeito calmante para o nosso chakra raiz.
Segunda Chakra – Sacral
O Chakra Sacral está localizado entre o nível próximo ao abdômen, entre os ovários para as mulheres e próximo a próstata para os homens. A qualidade fundamental desse chakra é a criatividade pura, a atenção, a expressão sexual, livre do ego. Quando esse chakra está bloqueado pode levar  a distúrbios alimentares, problemas do trato urinário, distúrbios reprodutivos, dor de cabeça ocasional, febre e desequilíbrios emocionais.
Flor GardêniaFlor Gardênia
Calendula é uma erva fácil de plantar que acentua a criatividade em todas as áreas da vida. Outra erva que é altamente benéfica para este chakra é a Gardenia, que pode-se utilizar tanto as raízes quanto o óleo para muitos fins. Suas flores são usadas por ser muito reconfortante para os sentidos, bem como, não é de admirar que também é conhecida como a erva felicidade.
Já o Sândalo ajuda a curar muitos tipos de infecções, uma vez que instiga crescimento de novas células. Você pode aplicar óleo de sândalo em seu corpo antes de tomar um banho ou você pode usá-lo para criar um bom aroma em sua casa. Outras ervas e especiarias que são benéficos são coentro, erva-doce, alcaçuz, canela, baunilha, alfarrobeiras, páprica doce, sementes de gergelim, sementes de cominho.
Terceiro Chakra – Plexus Solar
O Terceiro Chakra ou o Plexus Solar é o centro de poder das emoções e do controle positivo de si mesmo. Quando bloqueado pode gerar certas emoções negativas, como sentir-se indigno e com baixa auto-estima, depressão e ansiedade com uma tendência duvidosa e desconfiada para com os outros. E como as emoções se manifestam no corpo físico na forma de doenças, isso pode levar a uma infinidade de problemas: má digestão, úlceras, diabetes, problemas hepáticos ou renais, anorexia, bulimia, e até tumores intestinais.
Folhas de AlecrimFolhas de Alecrim
Para desbloquear o fluxo energético, pode-se usar óleo de lavanda, bergamota ou alecrim. Bergamota é ótima para o sistema digestivo, uma vez que acelera o processo de digestão causando menos tensão para o trato intestinal.
Na região Mediterrânea, as pessoas consideram o alecrim como uma erva essencial para o estômago e intestino. Pode-se colocar folhas de alecrim em vários pratos ou você pode usar óleo de alecrim para cozinhar. Althea também relaxa o terceiro chakra e suaviza nossos esforços para controlar a vida. Ele ajuda você a relaxar o diafragma e reconectar-se com a respiração. Outras ervas e especiarias que são úteis como anis, aipo, canela, lírio do vale, hortelã, gengibre, hortelã (menta, hortelã, etc.), melissa, açafrão, cominho, erva-doce.
Quarto Chakra – Coração
O Chakra do Coração é o centro do amor, compaixão e perdão do nosso sistema energético do corpo. Quando esse chakra está bloqueado, tendemos a nos sentir disconectos e com problemas em amar a si mesmo e os outros. Além disso, experienciamos uma baixa na circulação no nível físico, não há empatia no nível emocional, e carece de devoção no nível espiritual.
EspinheiroEspinheiro
Muitas questões como amor, tristeza, ódio, raiva, ciúme, temores de traição, de solidão, assim como a capacidade de curar a nós mesmos e outros estão centradas no quarto chakra. Um chá ou extrato de bagas de Espinheiro aumenta a confiança no processo da vida e incentiva você a se sentir seguro ao seguir seu coração. Ela também ajuda a fortalecer o coração e os vasos sanguíneos. Você também pode usar pimenta caiena, jasmim, lavanda, manjericão, sálvia, tomilho, coentro e salsa para um coração saudável.
Quinto Chakra – Garganta
É em grande parte responsável pela auto-expressão e comunicação. Quando este chakra é claro, nosso discurso se torna leve, sábio e podemos comunicar claramente a nossa intenção. Quando em desequilíbrio, leva a problemas de tireoide, laringite, co-dependência no nível emocional, pensamentos pouco claros no nível mental, e insegurança no nível espiritual.
trevo vermelhoFlores de Trevo Vermelho
Falamos muitas vezes sem pensar e encontramos dificuldade para nos expressar de forma autêntica. Ele também é responsável pelo nervosismo, medo e ansiedade. Flores de trevo vermelho auxiliam, permitindo um fluxo livre de comunicação e auto-expressão. Uma xícara de chá de trevo vermelho pode desbloquear as emoções e pensamentos que estão esperando para sair.
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Maryland em seu Centro Médico mostra que erva-cidreira é capaz de curar várias doenças, incluindo tireoide. O óleo de eucalipto é muito benéfico para o descongestionamento, simplesmente esfregar algumas gotas de óleo na garganta já ajuda. Outras ervas e especiarias que podem ajudar com o chakra da garganta é Tussilagem, que é excelente para tosse irritativa e catarro, a tussilagem ou unha-de-cavalo alivia e relaxa os pulmões, acalma a respiração e ajuda a expelir o muco, hortelã-pimenta, sálvia, sal e limão grama.
Sexto Chakra – Terceiro Olho
É associado com a intuição e a glândula pineal. Quando bloqueado, tendemos a falta de imaginação e da intuição, resultando na tomada de decisões pobres e de auto-engano. Fisicamente, a fraqueza do terceiro olho pode se manifestar como problemas nos olhos e ouvidos, dores de cabeça, enxaquecas, insônia e  até mesmo pesadelos.
Ervalhiça EyebrightErvalhiça Eyebright
Menta, jasmim e a ervalhiça eyebright são ervas utilizadas para abrir o sexto chakra. A menta tem sido utilizada para curar depressão, enxaquecas e perda de memória. Ela também aumenta a conexão entre mente e corpo. Estas são as ervas e especiarias que podem energizar e curar qualquer desequilíbrio no chakra do terceiro olho, zimbro, artemísia, papoula, alecrim e lavanda.
Sétimo Chakra – Coroa
Nos conecta a energia universal divina. Esse chakra é associado a sabedoria, iluminação e transcendência. Quando aberto e limpo, experienciamos a união divina e o amor cósmico, estendendo-se para sempre. Nossa frequência única em sintonia com a orquestra cósmica. Quando bloqueado, nos sentimos desconectados espiritualmente e passamos a viver sem direção ou propósito. No nível físico, pode levar a depressão, distúrbios do sistema nervoso, enxaquecas, amnésia, ADD, dislexia, e em casos mais extremos, delírios cognitivos e doença mental.
As flores de lavanda e de lótus auxiliam a abertura do sétimo chakra. A lavanda traz para você o alinhamento com a sabedoria divina em uma base diária e é uma erva popular para melhorar a meditação. Enquanto as folhas de lótus e caules são amplamente utilizados na culinária japonesa e chinesa, e cada parte tem seu próprio conjunto de benefícios.
A Lavanda é sua melhor aposta, porque ele funciona bem em todos os chakras. Você pode incluir plantas internamente em sua vida através de chás, ou externamente como um banho ou aromaterapia, você pode aumentar os benefícios por conscientemente se conectar com suas qualidades vibracionais.
Ervas e plantas são demais, podem causar todos os tipos de efeitos em nossos três corpos, o físico, mental e espiritual. Viva a natureza e seus grandes poderes!!! ❤

Fisiologia Oculta - Esotérico - Dharma Dhannyael

O homem é um ser extremamente complexo.

Ele não se reduz à matéria, mas é também intelecto, sentimento, vontade e sobretudo Espírito.

Portanto, para compreendê-lo realmente devemos recorrer não somente à biologia, mas também à psicologia, à religião e sobretudo às antigas doutrinas esotéricas, as quais afirmam existir um homem "visível" e um homem "invisível".

O que significam tais palavras?

Que o homem tem não apenas um corpo material, visível, sólido, mas outros "corpos" ou veículos, invisíveis aos olhos.

De acordo com o esoterismo, não existem somente três dimensões, mas também outras que não podem ser percebidas pelos nossos sentidos físicos, limitados e enganosos, e para cada uma dessas dimensões o espírito do homem, o Si ou Alma individualizada, tem um veículo ou "corpo" de expressão.

Todavia, antes de falar destes corpos, gostaria de me deter um pouco para descrever, mesmo que rapidamente, a constituição do homem em geral.

O homem tem dois aspectos principais: o pessoal (corpóreo) e o espiritual.

O pessoal poderia ser dividido, de acordo com São Paulo, em:

a) corpo ou soma, e
b) psique,

ambos reflexos existenciais do Pneuma, ou Espírito, "que É, e se encarna... somente de maneira fragmentária no mundo do espaço-tempo".

Se considerarmos que tudo é energia em diferentes níveis vibratórios, desde a matéria até ao Espírito, poderíamos dizer, recorrendo a termos de física, que o homem
"é um feixe de ondas estacionárias submetido a um crescimento e a um desenvolvimento constantes. O modelo o torna objetivo no mundo das coisas, e ele deriva a sua forma de um imenso complexo de forças e de energias, que agem umas com as outras em todos os níveis: espiritual, psíquico e físico" (de O espelho da vida e da morte, de L. Bendit).

Começando pelo corpo físico, denso e visível, vemos que ele é um sistema altamente complexo de energias diversas, isto é:

a) energias químicas;
b) energias vitais e bioelétricas.

A vida depende de uma interação entre os campos de energias químico-vitais, os quais se influenciam reciprocamente.

A psique é aquela região do homem nem física nem espiritual, correspondendo ao que as doutrinas esotéricas chamam de "corpos sutis".

São "corpos", na medida em que, como dissemos, são "feixes de ondas estacionadas" (como, por exemplo, um raio de luz), mas se parecem mais com "campos de força", por se acharem em estado de contínuo movimento e fluxo.

Os corpos sutis do homem, que constituem o seu lado psíquico, são três:

1) corpo etéreo (que é também físico, sendo a contrapartida vital e bioelétrica do corpo físico denso);
2) corpo emotivo ou astral, ou corpo das emoções e dos sentimentos;
3) corpo mental, ou especto intelectivo da psique.

O corpo que mais nos interessa neste momento, em que tratamos da medicina psico-espiritual e sobretudo da relação entre psique e corpo material, é o corpo etéreo que, conforme dissemos, é quem torna esta relação possível.

O tema do corpo etéreo e dos seus centros de força é muito amplo e complexo.

Por esse motivo, poderemos tecer somente algumas considerações gerais a respeito, deixando o caminho livre para a reflexão, a pesquisa e sobretudo para a experiência direta àqueles que desejarem aprofundar este argumento.

A principal dificuldade, provavelmente, surge do fato de que não temos consciência do corpo etéreo, e somos polarizados geralmente pelo corpo físico denso, que, no entanto, deve ser considerado somente "um robô", um instrumento do verdadeiro veículo do Si no plano físico, isto é, do corpo etéreo.

De fato, este, no "Tratado de Magia Branca", de Alice A. Bailey, é descrito da seguinte forma:

"O grande símbolo da Alma no ser humano é o seu corpo etéreo ou vital, visto que:

1. É a contrapartida física da Luz interior, chamada Alma ou corpo espiritual. É também chamado de "taça de ouro" (vasinho) na Bíblia, distinguindo- se:

a) por sua luminosidade;
b) por sua frequência vibratória, sempre sincronizada com o desenvolvimento da Alma;
c) por sua força de coesão, que une e relaciona todas as partes da estrutura física.

2. É a trama ou rede microcósmica da vida, pois compenetra todas as partes da estrutura física..." (pp. 64-65).

O corpo etéreo, portanto, quando o homem tiver alcançado um alto grau evolutivo, poderá ser efetivamente o instrumento da Alma, ou Si, no plano físico, e irradiar energias espirituais em seu ambiente.

Ele constitui, de fato, "a aura" de uma pessoa, variando a sua qualidade e vibração conforme o grau de pureza e realização interior.

O corpo etéreo é composto de matéria física muito sutil, sendo portanto, invisível ao olho comum.

Esta matéria (que os cientistas chamaram "éter" e os esoteristas "prana") permeia e penetra não somente todos os corpos e todas as formas existentes, mas também todo o espaço, de maneira que inexiste o vazio.

O éter é o veículo de todos os tipos de energia, às quais serve de condutor, sendo por essa razão que o corpo etéreo do homem pode receber e transmitir as energias de todos os outros níveis de vida e mesmo as energias espirituais.

O corpo etéreo tem forma igual à do corpo físico, ao qual ele penetra e extravasa por alguns centímetros, formando a aura de que falamos acima.

Este corpo é formado por uma complicada rede de pequenos canais de energia que se entrecruzam (os nadis), exata contrapartida etérea do sistema nervoso.

Nesta densa rede de "nadis", encontram-se sete pontos focais ou plexos, chamados em sânscrito chakra (ou seja, centros de força).

Na realidade, tais plexos são muito mais numerosos, mas os mais importantes e conhecidos são sete, correspondendo às sete glândulas endócrinas principais.

Observemos atentamente estes sete plexos, conforme aparecem na figura apresentada a seguir.

Destes centros, três estão localizados abaixo do diafragma, sendo chamados "inferiores", e três acima do diafragma, "superiores".

Um sétimo centro encontra-se entre as sobrancelhas, tendo por função integrar e sintetizar todos os outros.

Cada um destes centros exprime um tipo especial de energia, embora as energias fundamentais sejam essencialmente três:

1) a energia da Vontade (Atma);
2) a energia do Amor (Buddhi);
3) a energia da Inteligência Criativa (Manas).

Na realidade, estas três energias refletem os três aspectos da triplicidade divina, expressa em quase todas as religiões pelas três Pessoas da Divindade:

Pai                         Brahma                  Osíris

Filho                      Vishnu                   Hórus

Espírito Santo        Shiva                      Isis

Semelhante concepção de um Deus uno e trino reflete uma verdade profundamente oculta, que se pode encontrar em todos os níveis, mesmo no homem, onde as energias fundamentais são expressas através dos três centros superiores:

1) Centro localizado no alto da cabeça (Sahasrara Chakram), Vontade Espiritual;
2) Centro localizado na garganta (Vishudda Chakram), Criatividade Espiritual;
3) Centro localizado no coração (Anahata Chakram), Amor Espiritual.

OS SETE CENTROS ETÉRICOS

1- Centro localizado no alto da cabeça (Sahasrara Chakram)

2- Centro localizado entre as sobrancelhas (Ajna Chakram)

3- Centro localizado na garganta (Vishudda Chakram)

4- Centro localizado no coração (Anahata Chakram)

5- Centro localizado no Plexo Solar (Manipura Chakram)

6- Centro Sacral (Svadhistana Chakram)

7- Centro localizado na base da espinha dorsal (Muladhara Chakram)
1- Vontade espiritual 1000 pétalas (glândula pineal)

2- Integração e síntese 96 pétalas (glândula pituitária)

3- Criatividade superior 16 pétalas (glândula tireóide)

4- Amor universal 12 pétalas (glândula timo)

5- Emotividade e afetividade pessoal 10 pétalas (glândula pâncreas)

6- Sexualidade 6 pétalas (glândulas gônadas)

7- Autoafirmação 4 pétalas (glândulas suprarrenais)
Do ponto de vista dos instintos fundamentais, eles se acham em perfeita correspondência com os três centros inferiores, que também exprimem as mesmas energias, conquanto degradadas e de reduzida vibração:

1) Centro do plexo solar (Manipura chakram), Amor egoístico (instinto gregário);
2) Centro sacral (Svadhistana chakram), Criatividade inferior (instinto sexual);
3) Centro localizado na base da espinha dorsal (Muladhara chakram), Vontade egoística (instinto de auto-afirmação).

O "Centro localizado entre as sobrancelhas" (Ajna chakram), conforme já mencionamos, exprimirá a síntese e a integração dos três centros superiores e dos três inferiores, quando o homem tiver transferido todas as energias do "baixo" para o "alto" em consequência do despertar da consciência do Si.

Esta transferência ou elevação das energias instintivas dos três centros situados abaixo do diafragma para aqueles situados acima do diafragma nos indica todo o processo evolutivo do homem, o qual, na realidade, é um longo caminho interior, árduo e tormentoso.

É o "magnum opus" do homem, a alquimia espiritual que transforma a matéria bruta no ouro do Espírito.

É a "redenção" da matéria, que leva à perfeita unificação entre o humano e o divino.

Como seria de esperar, este empreendimento interior apresenta muitas dificuldades, e mesmo sendo na realidade um processo espontâneo (como também a psicanálise constatou, com a teoria da sublimação dos instintos), requer superações, renúncias, luta e sofrimento,

 pois trata-se de uma "reorientação" das energias que por longo tempo haviam se dirigido para determinadas direções, criando automatismos, hábitos e identificações que será preciso superar com um esforço considerável.

De qualquer maneira, não queremos nos aprofundar agora e descrever em detalhes as diferentes fases do processo de sublimação, e os eventuais distúrbios e mal-estares psíquicos e físicos produzidos por ele, pois trataremos disso nos próximos capítulos.

Por enquanto, é preciso conhecer a "anatomia" do corpo etéreo e as suas funções, para compreender melhor o homem e a sua complexa natureza bio-psico-espiritual.

Além disso, o que nos interessa mais de perto agora, sobretudo para se resolver a questão já referida relação entre a psique e o corpo, é a correspondência entre este corpo sutil com o corpo físico denso, por um lado, e com o Espírito, por outro.

No que diz respeito à correspondência com o corpo denso, já mencionamos a relação entre os "nadis" do corpo etéreo e o sistema nervoso.

Todavia, a relação mais interessante é provavelmente a que se verifica entre os sete centros de força e as glândulas endócrinas; de fato, para cada chakra corresponde uma glândula.

Hoje a medicina também admite uma grande influência do sistema endócrino não somente sobre a saúde física do homem, mas também sobre o seu estado psíquico e sobre o seu comportamento.

Tentou-se também, como se sabe, até mesmo uma biotipologia baseada nas glândulas de secreção interna.

A endocrinologia deu uma grande contribuição aos estudos psicossomáticos ao verificar que a maior parte das glândulas endócrinas depende dos centros mais elevados do encéfalo, isto é, da vida psíquica.

De fato, as emoções e o estresse têm uma enorme influência não somente sobre o sistema nervoso mas também sobre o sistema endócrino.

"Em muitos distúrbios endócrinos, as perturbações emotivas prolongadas são provavelmente fatores etiológicos importantes. Tem-se uma clara demonstração disso no papo tóxico, cujo aparecimento pode estar frequentemente relacionado a traumas emotivos." (Alexander: Medicina psicossomática, p. 36.)

Os fatores emotivos podem influir até mesmo sobre o metabolismo dos carboidratos, acarretando vários distúrbios e até doenças, como, por exemplo, o diabete.

Segundo a medicina psico-espiritual, as glândulas endócrinas são o reflexo e o símbolo no plano físico dos centros etéreos e das energias sutis que os atravessam.

Portanto, a origem dos distúrbios endócrinos deve ser procurada no funcionamento alterado ou errado de um determinado centro, o que é manifestado em seguida por doença física.

Para cada glândula e sua secreção corresponde um estado psíquico bem definido.

Por exemplo, a secreção das cápsulas supra-renais é a adrenalina, que é produzida quando uma determinada situação psíquica ou física requer do homem combatividade, instinto de defesa e luta.

De fato, é sabido que a adrenalina dá maior força e energia ao homem.

Portanto, neste caso percebe-se claramente a relação entre a glândula física e a sua secreção com o centro correspondente, que exprime justamente auto-afirmação e agressividade.

É interessante notar que as três glândulas mais conhecidas e cujas funções foram estudadas a fundo são as que correspondem aos centros localizados abaixo do diafragma: as supra-renais, as gônadas (ou glândulas intersticiais) e o pâncreas.

Isso acontece porque tais centros são os mais ativos na humanidade média e portanto se manifestam mesmo no plano físico, mais clara e nitidamente.

Já das glândulas localizadas acima do diafragma, até pouco tempo não se conhecia com clareza e certeza a função, e de algumas nem sequer se conhecia a secreção, justamente porque (afirma o esoterismo) tais glândulas correspondem aos centros superiores do homem, que são ativos e desenvolvidos somente em uma pequena parte da humanidade.

São exatamente estes centros superiores que constituem os pontos de contato e de correspondência entre o ser no plano físico e o Ser Espiritual: o Si.

De fato, eles exprimem, conforme dissemos, os três aspectos do Si:
 Vontade,
 Amor e
 Inteligência Criativa,
 e são despertados somente quando o homem se torna receptivo às energias espirituais e transfere as energias dos centros inferiores para os superiores, dando início, assim, à sua "regeneração oculta".

Então o Si, ou Alma, poderá exprimir-se e operar também no plano físico através do corpo etéreo, que realmente se tornará a "taça de ouro" ou o vasinho de que fala a Bíblia, capaz de irradiar luz e energias benéficas e saneadoras à sua volta.

Toda desarmonia desaparecerá então, e o homem será completamente "curado" de seus males e sofrimentos.

Como se depreende claramente destas rápidas indicações, o tema do corpo etéreo é muito importante para a compreensão oculta do homem, e quando também a ciência reconhecer a sua existência e conhecer o seu funcionamento, isso redundará em grande contribuição para o progresso do homem e para a solução de muitos dos seus problemas, sejam físicos ou espirituais.

Devemos dizer que, na realidade, a ciência se aproxima dessa descoberta, sendo que nos últimos anos passos gigantescos foram dados nesta direção.

Veja-se, por exemplo, a "câmara de Kirlian", idealizada em 1939 por um casal russo, os Kirlian, com a qual foi possível fotografar (através de adaptações especiais) radiações coloridas de luz e de energia emanadas de corpos e objetos.

Esta descoberta foi muito debatida no início e somente há alguns decênios, após experiências e investigações suplementares, feitas por cientistas de outras nações, foi considerada seriamente, até se chegar ao reconhecimento unânime da existência de um "corpo biológico", uma espécie de "cópia" dos corpos materiais visíveis, constituída por uma energia que se passou a denominar justamente bioplasma,
desconhecendo-se qual seja a sua natureza, e da qual se originou o nome de "corpo bioplasmático", cuja definição é: " ... matriz invisível que organiza os seres vivos e mantém o intercâmbio vital das células, sendo uma espécie de campo estruturador da forma".

Verificou-se também que este "campo estruturador" desaparece quando da morte do corpo (quer se trate de um corpo humano ou de uma planta etc.).

É evidente, portanto, que se aproxima o momento em que a ciência  deverá aceitar a teoria do corpo etéreo, constatar a sua existência e, sendo verdade o que afirmam a seu respeito as doutrinas esotéricas, descobri-lo pouco a pouco, até que chegue o dia em que a parte espiritual do homem também não mais será considerada como algo vago, longínquo, hipotético ou até mesmo inexistente, mas algo que se pode alcançar pela gradativa descoberta das outras dimensões interiores do homem, pela sensibilização da consciência para as energias sutis, visto não haver separação entre Espírito e matéria, mas uma ininterrupta cadeia de realidades cada vez mais sutis, as quais o homem está destinado a conhecer e a experimentar aos poucos.
por Adriana
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A ANATOMIA DO CORPO DE LUZ - OS CHAKRAS - Dharma Dhannyael






A ANATOMIA DO CORPO DE LUZ - OS CHAKRAS



Leslie Temple – Thurston com Brad Lauhlin 

Resumo de um texto do livro Casamento do Espírito. Vivendo iluminado no mundo de hoje. WVA

E referindo—nos novamente à afirmação de Jesus em Mateus 6:22, “se teu olho for único, todo o teu corpo terá luz”, vemos que, quando nosso fluxo de consciência ascende para o terceiro olho, o olho único, então começamos a nos iluminar para nossa natureza como unidade.

Ao fortalecer o corpo subtil através do processamento e da meditação, trazendo-nos para o equilíbrio, aprendemos a reter a luz e a não dissipá-la desnecessariamente.

A ANATOMIA DO CORPO DE LUZ - O SHUSHUMNA

 

Veremos um pouco mais da anatomia do corpo de luz (Fig. 7.3).

O corpo de luz possui um núcleo ou eixo central. Em sânscrito é conhecido como Shushumna, e corresponde aproximadamente à coluna física, O Shushumna é o núcleo luminoso de iluminação dentro de cada um de nós. A maioria das pessoas no sistema separado não está consciente de que ele existe e raramente o sentem.

Todos os véus da personalidade condicionada — medos, desequilíbrios, sistemas de crenças negativos e limitantes etc. — têm sido enrolados firmemente à sua volta e o escondido de nossa visão consciente.



De fato, eles parecem uma camada de couro grossa e negra, como uma capa, em volta do Shushumna. Restringem e cortam o fluxo natural de luz e energia que normalmente subiria e emanaria do Shushumna através de nosso corpo físico.



A medida que aumentamos em vibração, descascando os véus do ego, liberando as crenças de separação e de limitação, a luz literalmente ascende e emana a partir do Shushumna, ligando-nos até o topo, desde o chakra da raiz até o chakra da coroa.

E por isto que, quando meditamos, é importante manter a coluna reta e ereta para ajudar no fluxo de luz que ascende através do Shushumna.

No Oriente a luz ou energia que se move e anima o corpo é chamada de kundalini. A kundalini é nossa força vital. Ela vem da palavra sânscrita kundalini, que significa espiral. Vista de forma clarividente, a kundalini está enroscada na base da coluna, como uma cobra, e quando despertada move-se como uma serpente subindo através do corpo.

Quando o fluxo único, semelhante a um fio de luz ou kundalini, ascende até o topo do Shushumna, desde a raiz até a coroa, sem interrupções de limitações egóicas, o estado de samadhi inicia-se. Samadhi, como descrito no capítulo anterior, é um estágio avançado de testemunhar e é o precursor da iluminação.

Limpando padrões limitantes e restritivos do ego, enquanto progredimos no caminho da autodescoberta, torna o filete mais largo e nosso estado de samadhi evolui e cresce.

Samadhi é uma experiência da luz do Shushumna. A luz é unidade e contém informação. Quando entramos em Samadhi, fazemos um download da informação na luz, que mais tarde é decodificada através do corpo mental, onde nos tornamos conscientes de compreensões multidimensionais.


Por exemplo, podemos receber insights sobre processos atuais, que nos ajudam a desembaraçar padrões de comportamento destrutivos, como excesso de alimento e o fumar.

RETENDO SUA LUZ

Para alcançar estados mais elevados de consciência você precisa ter muita luz e energia. Nossa consciência é como um pêndulo. Oscila com nossos pensamentos e emoções desequilibrados.





O ponto fixo no centro é o lugar da testemunha neutra (Fig. 7.2).

Quando estamos desequilibrados e oscilamos mental e emocionalmente, perdemos nossa luz e energia; a força vital é empurrada para fora.

E como um limpador de pára-brisa que empurra a água para fora do pára-brisa. E cada vez que oscilamos mais, perdemos mais. Somos drenados e, frequentemente, nossa saúde física sofre. Ao fortalecer o corpo sutil através do processamento e da meditação, trazendo-nos para o equilíbrio, aprendemos a reter a luz e a não dissipá-la desnecessariamente.

A perda de luz e energia acontece porque existem buracos no corpo subtil, criados pelo processo de condicionamento que vivenciamos na infância. Onde quer que existam desequilíbrios na personalidade, existirão buracos no corpo subtil. A luz está sempre entrando, já que nossa verdadeira essência é um fluxo de luz divina e de conexão com a fonte.

Mas algumas vezes perdemos luz com maior rapidez do que ganhamos, quando estamos abaixo da paridade. Toda vez que temos sucesso em testemunhar e equilibrar nossos padrões desequilibrados de personalidade — por exemplo, nossas oscilações extremas de humor — estamos preenchendo os buracos.

Quando perdemos muita luz, caímos em estados negativos, e ficamos deprimidos e infelizes, devido à luz insuficiente. Quando estamos plenos de luz, estamos felizes, equilibrados e confiantes. Estamos inspirados, criativos, estimulados com tudo. Temos energia e isto nos faz passar o dia sem termos que nos arrastar.





Fig. 7-2. - Na medida em que o fio do pêndulo fica mais curto, o pêndulo oscila com mais rapidez. Ele oscila cada vez menos e se move para mais perto do ponto fixo. E à medida que processamos e nos identificamos mais com a testemunha neutra, encurtamos o fio do pêndulo

Corpos de luz fortes e luminosos são geralmente prerrogativa dos jovens e fortes. Para eles não é tão vital ter muito equilíbrio na personalidade e uma testemunha tão fortalecida. Mas, à medida que ficamos mais velhos e esses padrões tornam-se mais entrincheirados, continuamos a perfurar o corpo luminoso mais e mais com nossos comportamentos desequilibrados, crenças negativas e atitudes autodestrutivas.

Temos que tomar mais cuidado enquanto envelhecemos porque perdemos luz com mais facilidade. Desenvolvendo a testemunha e utilizando as técnicas de processamento, equilibramos a personalidade, fortalecemos o corpo sutil e a luz é retida com mais facilidade no sistema de corpos.

E essencial que deixemos de oscilar e cheguemos ao ponto fixo, se quisermos reter nossa luz, para melhorarmos a qualidade de vida e atingirmos estados mais elevados de consciência.

RESUMO DO CAPITULO

Aqui se encontram alguns dos principais pontos introduzidos até agora:

• A existência não é real no sentido em que fomos ensinados a vê-la.

• O mundo material é transitório, efêmero e a vida é como um holograma.

• Vendo a vida a partir do nível energético, percebemos mais sobre nosso próprio padrão egóico, assim como o dos outros, e mais da interconexão da vida, incluindo sincronicidades.

• A anatomia do corpo de luz inclui: chakras, o Shushumna, o Ida e o Pingala.

• Kundalini é a força vital que se move através do corpo e o anima.

• Para alcançar estados mais elevados de consciência, é importante ter luz e energia.

• Retemos luz quando o ego está limpo e equilibrado.

• Perdemos luz quando o ego não está limpo e está desequilibrado.

• A medida em que limpamos a consciência do terceiro chakra — assuntos polarizados de poder — movemo-nos através do nó de Vishnu, ou portão do céu, em direção ao paradigma do coração, o sistema de fluxo contínuo.

OLHANDO PARA O MUNDO AO SEU REDOR

Olhar e ver são duas coisas diferentes. Olhamos as coisas, mas ainda assim não as vemos realmente com clareza. Isto ocorre devido à nossa impressão de separação, que cria a impressão de faculdades limitadas.

Tendemos a ver e a escutar de forma limitada. Quando escutamos algo, internalizamos apenas uma pequena fração do que estamos escutando, sem perder o foco
O mesmo ocorre com o ver: quando olhamos para algo, internalizamos uma quantidade muito limitada de dados. Para aumentar a visão, tente desenhar um objeto. A maioria dos indivíduos sente que não possui habilidades artísticas, mas o que realmente ocorre é que a visão não está completamente desenvolvida para representar claramente um objeto.

Todos possuem um artista em seu interior. O problema está na visão. Olhamos para o mundo constantemente, mas selecionamos apenas uma fração dos dados disponíveis. Quando alguém desenha algo, há uma investigação mais profunda da natureza do objeto. Fazendo esse exercício, você se dará conta como sua visão é seletiva.

• Selecione e desenhe um objeto do qual realmente goste, algo simples para começar, tal como uma concha, uma folha, um vaso, uma flor, uma xícara etc.

• Desenhe algo de maior apelo, mas mais complexo, tal como: um vaso contendo uma flor, uma estátua, sua mascote adormecida, uma árvore etc.

• Saia para o mundo, vá a um lugar que o inspire, preferivelmente um lugar que você ache belo, relaxante e pacífico. Fique lá por tempo o bastante para encontrar um lugar de paz e calma em seu interior.

Pelo tempo que estiver lá, olhe à sua volta. Que tipo de terreno é? Você pode ver o horizonte? Existe vegetação? Se houver prédios, que tipo de prédios são? Quais são as cores predominantes na cena? Como lhe parece a luz e como ela o afeta? Como você é afetado pela luz e cor da cena? Descreva em detalhes em seu diário todas as coisas que perceber.

A LUZ, CONSCIÊNCIA E MEDITAÇÃO

Muitos dos maiores cientistas do mundo, artistas e líderes têm acesso a níveis mais elevados de luz — quer de forma consciente, quanto inconsciente — e assim são capazes de receber informações e novas ideias.  A luz é algumas vezes vivenciada — geralmente na meditação — como uma presença de felicidade, êxtase e expansão; o amor incondicional do Divino.

A luz do Shushumna é está relacionada como consciência não dualística. Tradicionalmente, o envolvimento da consciência Shushumna é feito principalmente com a prática da meditação. Através da meditação, abrem-se gradualmente portas no espaço interior do indivíduo e a consciência é preenchida com estado de consciência não-dualística, que é nosso estado natural. A experiência é, frequentemente, uma forma espetacular de  realização da unidade.

Entretanto, através da utilização das técnicas de processamento, conseguimos vagarosa e gentilmente desgastar nossos véus, possibilita passar a realinhar-se à consciência comum do dia-a-dia, trazendo-nos  fácil e suavemente ao estado integrado do despertar.

A ANATOMIA DO CORPO DE LUZ - IDA E PINGALA

Ida e pingala são os nomes sânscritos para os fluxos de energia que formam o campo eletromagnético bipolar do corpo. Eles tomam a forma de uma dupla-hélice e se enroscam à volta do Shushumna (Fig. 7.4).

A consciência move-se por esses fluxos percebendo o positivo e o negativo, o bem e o mal e as outras dualidades da vida no sistema separado. Nossas atrações e repulsões no campo eletromagnético giram a energia através do Ida e Pingala.

O Ida é o fluxo descendente passivo, ou Yin, e está associado com a energia feminina; o pingala é o fluxo ascendente ativo, ou Yang, e está associado com a energia masculina.

Equilibrando nossa consciência através da unificação de opostos, nossa consciência começa a poder perceber a partir do Shushumna, assim como do Ida e do Pingala.

Esta é a adição do terceiro canal de consciência, descrito como “testemunha” no capítulo anterior, aos canais de positivo e negativo. A testemunha está, em realidade, fora do campo eletromagnético da zona polarizada. Na medida em que equilibramos o Yin e o Yang, o feminino e o masculino, encontramo-nos cada vez menos na mente discriminativa, associada ao sistema dualístico e limitado, e cada vez mais no estado de centramento e desapego associado à testemunha.

E interessante referir-nos brevemente ao Gênesis 3:22-24, na história de Adão e Eva, após terem ingerido o fruto proibido, aprendido sobre o bem e o mal, e caído:


“Então disse o Senhor Deus: eis que o homem é como um de Nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois para que não estenda sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente; … o SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado.

E havendo lançado fora o homem, pôs... uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida”. Acredito que a história se refira à anatomia do corpo de luz. 

A árvore da vida é Shushumna, e quando comemos deste fruto vivemos para sempre; isto quer dizer que conhecemos nossa natureza enquanto eternidade.

Mas a partir de nosso estado caído, separado, há uma espada flamejante que guarda o caminho para ele, sendo portanto de difícil acesso. Quando alguém vê o Shushumna de forma clarividente, parece-se com uma espada flamejante.

Você perceberá no diagrama que o Ida e o Pingala iniciam-se logo abaixo do terceiro olho. E aí que a mente discriminativa começa. Abaixo do terceiro olho é onde percebemos a dualidade, que engloba do sexto ao primeiro chakra. A testemunha está, frequentemente, centrada no terceiro olho. Acima do terceiro olho encontra-se o chakra da coroa, que além do Shushumna, é onde percebemos nossa conexão com a fonte.

E referindo-nos novamente à afirmação de Jesus em Mateus 6:22, “se teu olho for único, todo o teu corpo terá luz”, vemos que, quando nosso fluxo de consciência ascende para o terceiro olho, o olho único, então começamos a nos iluminar para nossa natureza como unidade.

Fig. 7-4. — Ida e Pingala, ondas de forças que fluem em uma hélice dupla ao redor do Shushumna. Note, por favor, que este diagrama simples e bidimensional não demonstra as qualidades tridimensionais da hélice dupla.


O PARADIGMA DO CORAÇÃO - O SISTEMA DE FLUXO

Com esse trabalho de processamento estamos nos movendo através de um dos véus mais densos da consciência humana, do terceiro para o quarto chakra. Este é um aspecto da ascensão — movendo-se de um velho paradigma de poder e impotência polarizados para um novo paradigma, centrado no coração e de natureza mais unificada.

A densidade da consciência, que mantém os dois paradigmas separados, é refletida no corpo físico como o diafragma, que é uma divisão muito grossa, muscular e separativa, como um teto acima do terceiro chakra.

Existe um nó na consciência ali, que está espremendo o Shushumna e fechando-o com muita força, o qual vamos afrouxando e desembaraçando na medida em que fazemos o trabalho de processamento.

No Oriente é conhecido como o nó de Vishnu. Quando se abriu para mim, meus guias o chamaram de portão do céu.

Vamos dar uma olhada na diferença entre os dois sistemas. O sistema do terceiro Chakra é o mundo da polaridade — ganhar-perder, tirano-vítima, autoridade-subserviência, poder-impotência.


A área diz respeito a batalhas que lutamos todos os dias, às perdas que assumimos, às vitórias que conquistamos. E um sistema de alternância entre expansão e contração. Esta é a vida no mundo, de extrema dualidade.

Através do trabalho de limpeza do ego trazemos tudo isso para a consciência, equilibrando tudo, percebendo os pedaços que faltam. Fazendo isso, o coração gradualmente abre-se mais e mais. Você se move para o próximo nível, onde possui fé, confiança, visão, equilíbrio, compaixão e aprende a manter-se aberto com mais facilidade.

O novo paradigma é outro sistema. E um sistema de coração desperto, de emanação e fluxo contínuo, no qual a energia move-se de forma diferente, como uma nascente borbulhante brotando da terra.


Ele não expande ou contrai, não está sujeito à atração e à repulsão extremas, e não se encontra vazio parte do tempo e cheio na outra parte.

Conhecemos perda e ganho no velho sistema. O novo sistema não se encontra contido por tipos pesados de polarização. E menos limitado, permitindo um estado de quase contínua plenitude. Logo que há um fluxo de energia em direção ao exterior, este é reposto por um novo influxo de energia.

Então, nunca há um estado vazio. Ele não oscila tão extremamente entre positivo e negativo. O sistema do coração desperto não é um sistema de ganho-perda, ou/ou; é um sistema de ganho-ganho.

Quando iniciamos o caminho de autodescoberta, estamos vivendo entre os dois mundos. Apesar de falarmos sobre os dois paradigmas como distintamente separados um do outro, em verdade um indivíduo move-se gradualmente entre os dois por um período de tempo, frequentemente vivendo nos dois simultaneamente.

Não é possível pular de uma vez para o novo paradigma. Isto explodiria todos os nossos circuitos; é muita voltagem para nossos velhos eus suportarem. Leva tempo até que o corpo integre as diferenças e para que o circuito do corpo mantenha as novas taxas vibratórias. Como uma velha casa que precisa de fiação nova, o corpo deve poder manter as novas experiências.

Frequentemente, após termos feito uma sessão de processamento, sentimos que nossa fiação está sendo trocada, e literalmente isto não está longe da verdade. Com a fiação do velho paradigma, temos o potencial em nosso interior para vivenciar a luz do Shushumna por apenas alguns segundos.

Isto se traduziria em uma experiência espiritual de pico. Para manter a experiência por mais tempo, devemos trocar nossa fiação vez após vez, até gradualmente tornarmo-nos acostumados a ela. Através da utilização das técnicas de processamento, faz-se uma junção das cisões, ou linhas falhas, em nossos corpos sutis, o que resulta em uma nova fiação em nossos circuitos, tornando-nos mais íntegros e capazes de vivenciar nossa totalidade.

Para juntar o velho e o novo paradigma, assumimos a máscara intermediária do guerreiro espiritual. Vivendo a partir dessa máscara, escolhemos viver em completa integridade com nossa verdade interior e com o mundo à nossa volta.

Estamos dispostos a ver o mundo como um espelho de nossas projeções e não culpar o exterior por nossas próprias limitações. Encaramos nossos assuntos egóicos inconscientes e nossos sistemas de crenças destrutivos com a intenção de dissolver a velha personalidade e de mover nossa consciência para o coração.

Adotando a máscara do guerreiro espiritual, possuímos um veículo para ajudar-nos a, gradualmente, mover-nos para dentro das experiências, cada vez mais longas, da luz do Shushumna.


Possuímos muitos corpos além do físico; o corpo que nos circunda é, em realidade, um corpo de energia e consciência. Possuímos também um corpo mental, um corpo emocional, assim como um vasto corpo de luz.

No caminho da autodescoberta é importante e um tanto inevitável que nos tornemos familiarizados com todos eles. Para o propósito de nossa discussão, daremos uma olhada no corpo de luz, algumas vezes também conhecido como corpo sutil — frequentemente visto por paranormais e chamado aura.

Mesmo que você, neste momento, seja incapaz de ver ou sentir seu próprio corpo de luz ou o corpo de luz de outras pessoas, é importante saber o que ele vem a ser, assim como algo a respeito de seu funcionamento. Sabendo respeito de sua existência, aprendemos a senti-lo mais, e nos tornamos mais conscientes de seu fortalecimento.

O trabalho de fortalecimento apoia o processo do despertar espiritual. Quando purificamos o ego e despertamos, tornamo-nos capazes de perceber os movimenta energéticos no corpo de luz. Saber sobre isso antecipadamente será de utilidade por esse motivo. Aqui daremos uma breve olhada na anatomia do corpo de luz, incluindo o sistema de chakras.


Nossa intenção é, em vez disso, dar uma introdução a eles, assim como uma compreensão geral dos chakras.

Os chakras são centros de energia no corpo e se encontram ativos o tempo todo, estejam ou não conscientes disto. Chakra é uma palavra sânscrita que denota círculo e movimento, ou pode ser traduzida como roda.

Os chakras estão associados com aspectos dos corpos física mental e emocional. Possuímos muitos chakras em nosso interior, e alguns mesmo além do corpo físico. Existem sete chakras principais no corpo, e esses são os que vamos mostrar aqui.


Fig. 7—5.  Os chakras são centros de força do corpo sutil. Quando vistos através da clarividência, os raios irradiantes que configuram os chakras parecem flores ou rodas. São pontos de contato entre os corpos etérico e físico, transmissores e retentores de energias cósmicas e de força vital.


Existem aspectos da consciência e características de comportamento associados a cada chakra. Quando alguém medita sobre um chakra, pode perceber os níveis de consciência que se encontram descritos abaixo. Mencionamos apenas os aspectos básicos de consciência associados com cada chakra; existem, em verdade, muitos outros.

O primeiro chakra é chamado chakra da raiz e está localizado entre o ânus e os genitais, na base da coluna. A consciência associada ao chakra da raiz é aquela da segurança, da sobrevivência física, dos mecanismos de luta-fuga e lutas de vida ou morte.

O segundo chakra está localizado entre o umbigo e os genitais. Sexualidade, procriação, as emoções de nutrição e assuntos de família (ou tribo) estão associados a ele. E o portal para o infinito.

O terceiro chakra está localizado no plexo solar. E o centro de poder e é onde trabalhamos os assuntos de poder e impotência, vítima-tirano, perda-ganho, sucesso-fracasso e domínio, manipulação e controle. E onde aprendemos as lições associadas ao poder polarizado, à autoridade, nome e fama.

O quarto chakra está localizado no coração e é frequentemente chamado de chakra cardíaco. A consciência associada com o chakra do coração é a do amor, da fé, da devoção, do dever e da compaixão. Também é associada com a atração e repulsão em relacionamentos amorosos — rejeição e aceitação.

O quinto chakra está localizado na garganta e é o centro energético da arte, conhecimento, maestria e entrega à vontade divina.

O sexto chakra está localizado entre as sobrancelhas e é conhecido como o terceiro olho. Este é o centro energético da consciência, sabedoria, insight, clarividência e percepção psíquica.

O sétimo chakra está localizado no topo da cabeça e é conhecido c coroa porque se posiciona na cabeça como uma coroa. Ele é um vórtice de energia que se abre para cima como um funil. A coroa real utilizada por reis e rainhas é uma sua em forma física. O chakra da coroa está associado à nossa conexão divina, ou união com  tudo-o-que-há.

À medida que processamos e meditamos, desenvolvemos uma sensibilidade nos chakras e podemos senti-los energeticamente. A maior parte de nós os sentiu em algum momento especialmente no corpo físico, mas não estamos conscientes deles porque não fomos ensinados a perceber as energias ou consciência desta forma.

Por exemplo, quando uma pessoa vivencia uma perda extrema, digamos que ela perca uma grande soma de dinheiro para um competidor em um negócio, o sentimento pode ser descrito como o de levar um soco no estomago, ou a pessoa pode mesmo sentir náuseas.

Esses são sentimentos na área do Terceiro Chakra, que está associado com ganhar ou perder, poder e impotência. Se pudéssemos em verdade ver o terceiro chakra na aura nesta situação, algo que os clarividentes podem fazer, perceberíamos que o centro energético parece desequilibrado, balançando e vazando energia. A pessoa perde luz, ou vaza energia, em uma situação de perda.

Em uma pessoa equilibrada em circunstâncias normais, o chakra parece-se com um vórtice de energia homogêneo, brilhante sempre girando.

Frequentemente, em uma instância de perda como em nosso exemplo em nosso o desejo de comer. Isto ocorre porque a comida tende a pôr energia ou força vital na área do nosso estômago e nos ajuda a aterrar.

Essa é uma reação natural porque, se em algum nível o corpo está nos dizendo que perdemos luz e energia e estamos nos sentindo deficiente na área do terceiro chakra.

Então podemos ver que o corpo físico nos dá pistas relativas a nosso estado de consciência. Tornando-nos conscientes da energia no corpo físico e dos centros energéticos chamados chakras, podemos saber quando necessitamos processar, podemos aprender a estar mais equilibrados e a reter nossa luz.

Aqui está um outro exemplo de nosso corpo Físico nos dando informações sobre a energia do corpo sutil, já experimentado por muitas pessoas.

Quando alguém recebe uma notícia devastadora, como a morte de uma pessoa amada, ou qualquer coisa que poderia ser descrita como de partir o coração, é comum a primeira reação ser posicionar a mão por sobre o coração.

Novamente temos o corpo nos mostrando que, em algum nível, estamos conscientes do que estamos vazando energia do Chakra do coração; sentimos como se tivéssemos perdido algo de que precisamos.

Ficamos conscientes que estamos vazando energia do chakra do coração; logo, a mão é posicionada na tentativa de reter a luz. Tornando-nos conscientes dessas coisas podemos retornar à testemunha neutra, enquanto vivenciamos as emoções e processamos a situação, para que possamos estar mais equilibrados e desapegados da perda e ganho no mundo físico.