Isaura, Uma Caminhante Atemporal

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A IDÉIA DESTE ESPAÇO É COMPARTILHAR MATERIAL, INFORMAÇÕES, QUE POSSAM NOS AUXILIAR A VIVER COM AMOR E SERENIDADE, COMO FILHOS DE GAIA, QUE ESTAMOS, E COMO FRACTAIS DO GRANDE AMOR CÓSMICO, QUE SOMOS.

domingo, 6 de dezembro de 2020


FIM DE SEMANA

Sábado, encerrando na vibração da Chama Violeta , e Domingo, iniciando na vibração da Chama Azul, SENTINDO E EXPANDINDO A ENERGIA AMOROSA DOS MESTRES SAINT GERMAIN, PÓRTIA, KUAN YIN,  EL MORYA, MIRIAM, TEREZA, ARCANJOS EZEQUIEL E MIGUEL, UNIFICANDO ESTAS HIERARQUIAS, TRAZENDO MUDANCAS, ESCLARECIMENTOS E FORTALECENDO A CERTEZA DE QUE O AQUI E O AGORA DEPENDE DO PROPOSITO DE CADA UM PARA OBTER O MELHOR NO INDIVIDUAL E NO COLETIVO. ASSIM É. ESTÁ FEITO. GRATIDÃO. SOU ÁGUIA NOTURNA E LOBO PRATEADO. SOU AMOR SEM FRONTEIRAS EM AÇÃO.SOU UM SER DE LUZ, BUSCANDO ILUMINAR O MEU CAMINHO E, ASSIM, AUXILIAR VOCÊ A ILUMINAR O SEU, PORQUE EU SOU VOCÊ E VOCÊ SOU EU, FILHOS DE GAIA, FAMÍLIA ESTELAR, FRACTAIS DO GRANDE AMOR CÓSMICO! EU VEJO VOCÊ! IN LAK'ECH AL'A KIN !Isaura Lamat Uaxac kin 8 de Sirius.


REFLEXÕES

SONHEI QUE ESCOLHIA MÁSCARAS PARA ME PROTEGER DOS VÍRUS.UMA COM ESTAMPA DE CABEÇA DE ÁGUIA AZUL PRATEADA E OUTRA SIMPLES, COR VIOLETA. E, PERTO, SERES QUE CUIDAVAM COM AMOR E CARINHO DE TARTARUGAS. FUI CONVIDADA A TOOCAR EM UMA ,QUE  ME OLHOU, SORRIU E RESPLANDECEU E FOI DITO QUE ERA UMA FORMA DE BÊNÇÃO.  ACORDEI COM A LEMBRANCA DOS DOIS OLHARES: O DA ÁGUIA,  PENETRANTE, AMOROSO, FORTE, E O DA TARTARUGA, AMOROSO, PROFUNDO, SERENO E FELIZ. 

E, AÍ, PENSEI NO QUANTO USAR MÁSCARAS ESTE ANO, TEM SIDO UTIL PARA DESENVOLVERMOS, APRIMORARMOS E VALORIZARMOS A COMUNICAÇÃO  ATRAVÉS  DO OLHAR. O EXERCÍCIO DE OLHAR PARA O OUTRO DE FORMA DIRETA, FRANCA, ABRINDO A JANELA DO NOSSO SER INTERIOR PARA O OUTRO. DESCONFORTAVEL, ÀS VEZES OU MUITAS VEZES... DESCONCERTANTE...CATIVANTE... 

A BOCA PODE FALAR O QUE NÃO  SENTE E O QUE NÃO  PENSA.  OS OLHOS , DIFICILMENTE... COMO A ENERGIA PESSOAL DE CADA UM. COMO DIZEM OS MESTRES, ENERGIA NAO MENTE, ELA SIMPLESMENTE É O QUE VIBRA...E A GENTE SENTE, UNS MAIS QUE OUTROS, MAS A GENTE SENTE. 

O USO DE MÁSCARAS  É UM EXERCICIO PARA A SINCERIDADE E A FRANQUEZA, SEM AGRESSIVIDADE. É A OPORTUNIDADE DE EXERCITAR A SUAVIDADE, A GENTILEZA E AMOROSIDADE ATRAVES DO OLHAR. E SENTI GRATIDÃO. IMENSA. POR ESTA OPORTUNIDADE...MESMO QUE POR UM MOTIVO DE GRAVE RISCO À SAÚDE...

E AINDA, DENTRO DO ASSUNTO USO DAS MÁSCARAS, TAMBÉM RECORDEI DO TEMOR QUE ALGUNS SENTEM DE A USAR DURANTE A PRATICA DE ATIVIDADES QUE ENVOLVEM O MANUSEIO DE ENERGIAS COMO REIKI, YOGA, IMPOSIÇÃO DE MÃOS ( INCLUSIVE COM USO DE LUVAS) E TAMBÉM  NAO ENCONTREI MOTIVOS PARA O NÃO USO, POIS, COMO MEDICA E TERAPEUTA HOLÍSTICA, NUNCA VI OU SENTI QUALQUER DIFICULDADE COM ROUPAS E TECIDOS PARA REALIZAR OS ATENDIMENTOS FISICOS OU ENERGETICOS NECESSÁRIOS.   

PERCEBI, NESTES ÚLTIMOS TEMPOS, O QUANTO TEMOS SIDO CHAMADOS, ESTIMULADOS, INCENTIVADOS A (RE)DESCOBRIR, INCENTIVAR, ESTIMULAR E EXPANDIR NOSSAS HABILIDADES, INDEPENDENTE DA MATERIA FISICA QUE NOS CERCA, SEJA ELA UMA ROUPA  UM CELULAR OU UM COMPUTADOR.


FIQUEM NO AMOR E NA LUZ!

A PAZ ESTA DENTRO DE CADA UM.

SOU ISAURA LAMAT UAXAC KIN 8 ( ESTRELA GALÁCTICA AMARELA); SOU AGUIA NOTURNA E LOBO PRATEADO; SOU AMOR SEM FRONTEIRAS EM AÇÃO. 

E SOU O OUTRO VOCÊ... E EU CUIDO DE VOCÊ, QUE CUIDA DE MIM, PORQUE SOMOS FILHOS DE GAIA, FAMILIA ESTELAR, FRACTAIS DO GRANDE AMOR CÓSMICO.  


OLHOS NOS OLHOS

Os olhos, atualmente, têm sido nossa maior forma de conexão; nosso olhar pode, sim, sorrir. Basta querer e permitir que esse sorriso emane do seu coração

Sabe aquela frase que seguidamente passeia pelo feed nas redes sociais “a sua energia chega antes que suas palavras”? Tempos de pandemia têm sido o momento ideal para colocá-la em prática. Com a necessidade do uso de máscaras, o olhar passou a ser nosso cartão postal. Fato é: os olhos são parte fundamental da conexão entre os seres humanos. Incapazes de mentir ou omitir uma sensação de alegria, de tristeza, de surpresa, eles exercem um papel de porta voz da alma.

Estudado por neurocientistas e psicólogos, o contato visual implica em uma série de processos cerebrais. Há quem discorde, mas pesquisadores afirmam que o olhar nos torna conscientes da ação de outra pessoa, gerando importantes conexões.

Sabemos que um sorriso tem o superpoder de abrir portas, mas nesse momento, em que as máscaras passam a ser protagonistas na convivência humana contra a disseminação do Covid-19, se faz necessária a reformulação dessa ideia. Os sorrisos, logicamente, jamais perderão seu poder, mas, no atual contexto, aos olhos deu-se o maior poder de expressão!

Eu sei, você sabe, todo mundo (literalmente) sabe: a vida não anda fácil pra ninguém. Tempos estranhos com normas reguladoras de segurança, repletos de incertezas, vontades, regras de cuidados e resguardo caseiros. Vivemos um momento escasso de abraços reais e abundante de solidariedade e cooperação – basta acompanhar movimentos concomitantes ao redor do mundo, inclusive de confecção e distribuição de máscaras caseiras.

Olhos conectam

Além de importante ferramenta na comunicação interpessoal, os olhos, atualmente, têm sido nossa maior forma de conexão! Portanto, querido leitor, preste atenção ao que seus olhos estão dizendo. Dia desses escutei num debate a afirmação de que, com as máscaras, não há sorrisos. Discordo totalmente.

Nosso olhar pode, sim, sorrir! Basta apenas querer e permitir que esse sorriso emane do seu coração! Deixe sua energia fluir e emanar coisas boas, pois delas estamos todos precisados!

Beijos meus!

Li Gastal
https://vidasimples.co/colunistas/olhos-nos-olhos/
    


O OLHAR COMO EXPRESSÃO ( Trecho de "FENOMENOLOGIA DO OLHAR", por Alfredo Bosi )

O olho do racionalismo clássico examina, compara, esquadrinha, mede, analisa, separa… mas nunca exprime.

É um olho só capaz de perceber, no objeto, a sua objetualidade; logo, tudo tratar como objeto, não-sujeito.

O contexto que o rodeia é um conjunto de coisas; não é uma situação em que um sujeito reconhece outro sujeito, ou reconhece — no outro — um sujeito.

Goethe, reclamando para os seres animados outro modo de ver, estava, a rigor, propondo uma epistemológia das ciências biológicas e uma epistemologia das ciências humanas. Em outras palavras: estava exigindo um olhar que não se confundisse com a percepção físico-matemática de Descartes, Galileu e Newton.

Esse novo olhar é o que, desde sempre, exprime e reconhece forças e estados internos, tanto no próprio sujeito, que deste modo se revela, quanto no outro, com o qual o sujeito entretém uma relação compreensiva. A percepção do outro depende da leitura dos seus fenômenos expressivos dos quais o olhar é o mais prenhe de significações.

Tomando a analogia ao mundo físico, o olhar não seria apenas comparável à luz que entra e sai pelas pupilas como sensação e impressão, mas teria também propriedades dinâmicas de energia e calor graças ao seu enraizamento nos afetos e na vontade.

O olhar não é apenas agudo, ele é intenso e ardente. O olhar não é só clarividente, é também desejoso, apaixonado.

Leonardo anotava no seu bestiário, a que não faltam irrupções de um naturalismo animista e popular:

O basilisco é dotado de tanta crueldade que, quando com a sua vista venenosa no pode matar os animais, volta-se para as ervas, e fixando nelas o olhar, as faz secar.

Ou falando do “choco pelos olhos”: “Diz-se que o avestruz e a aranha chocam seus ovos com o olhar”.[9]

Um universo habitado por forças de atração e repulsão é um cosmos vivo onde sujeito e objeto não se contrapõem como um “dentro” e um “fora” abstratos. É uma esfera povoada de acordes, cruzada de simpatias e antipatias: um universo de afinidades. No seu bojo pode o olhar exercer ações fastas ou nefastas, e produzir uma linguagem.

O OLHAR NA LINGUAGEM: ENSAIO DE PROSPECÇÃO

É no uso das palavras que os homens trançam os fios lógicos e os fios expressivos do olhar. Contemplar é olhar religiosamente (con-temp/urn). Considerar é olhar com maravilha, assim como os pastores errantes fitavam a luz noturna dos astros (con-sidus). Respeitar é olhar para trás (ou olhar de novo), tomando-se as devidas distâncias (re-spicio). E admirar é olhar com encanto movendo a alma até a soleira do objeto (ad-mirar). Os termos Sins, contemplação, consideração e respeito conheceram todos um matiz de atenção e superior deferência, que as locuções “ter consideração”, “ter contemplação” e “ter respeito” (fr. “avoir des égards”) por alguém assinalam de modo inequívoco.

Olhar não é apenas dirigir os olhos para perceber o “real” fora de nós. É, tantas vezes, sinônimo de cuidar, zelar, guardar, ações que trazem o outro para a esfera dos cuidados do sujeito: olhar por uma criança, olhar por um trabalho, olhar por um projeto. E, não por acaso, o italiano guardare e o francês regarder se traduzem precisamente por “olhar”.

O estudo semântico da fala corrente é um desafio para explorar minas ainda inexaustas. Estar de olho, ficar de olho, não perder de olho e trazer de olho marcam um grau de interesse do sujeito que beira a vigilância. O olho cioso é inventivo. A gelosia é uma grade estreita feita no olho da parede pelo olho do amante que não suporta ver a amada ser vista pelo olho do outro. Zeloso, jaloux, jealous, geloso, celoso, cioso (de “cio”) são a mesma palavra e o mesmo olhar.

O olhar conhece sentindo (desejando ou temendo) e sente conhecendo. Está implantado na sensibilidade, na sexualidade: a sua raiz mais profunda é o inconsciente, a sua direção é atraída pelo ímã da iniersubjetividade. O olhar condensa e projeta os estados e os movimentos da alma. As vezes a expressão do olhar é tão poderosa e concentrada que vale por um ato.

Um ato de acolhimento: dar (ao menos) um olhar, conceder um olhar, pôr os olhos sobre alguém, deitar-lhe um olhar — tudo vem a ser prestar atenção, o que é um sinal ou uma esperança de favor (o ver com bons olhos) se não de benévola aceitação. Quantas orações e quantas súplicas se abrem com locuções como essas! O olhar é linguagem da vontade e da força antes de ser órgão do conhecimento.

A crença no mau olhado será talvez um dos universais antropológicos de todos os tempos. O mau olhado que seca as plantas e faz definhar as crianças mais belas expostas à inveja dos passantes e dos falsos amigos. É provável que as pessoas civilizadas desdenhem os corações simples e timoratos que procuram afastar com uma figa ou um ramo de arruda os maus olhados que os possam molestar; mas todos admitem a existência da inveja, aquela paixão tão bem definida por santo Tomás como “a tristeza provocada pelo bem alheio”. Ora, rigorosamente, a palavra “inveja”, em latim “invidia”, decomposta em seus elementos, significa contra-olhado, mau olhado: in-contra; vid-tema de visão. Inveja e mau olhado são a mesma palavra para a mesma coisa. Quem diz uma diz a outra.[10]

A intuição de que o olhar é um movimento vital que irrompe à superfície do corpo aparece nítida no verbo quando usado na acepção de “brotar”, “deitar olhos”, como nesta descrição sertaneja de Rodrigues de Melo: “O chão parece um tapete verde, as árvores começam a olhar, os algodoais, as ervas, tudo ressurge e revigora ao sopro da nova estação”.

O olho, abertura da planta e do bicho, à flor da pele, é dotado dos atributos próprios da criatura sensível: o olhar é frio, é quente, é viscoso, é duro, é brando, é caricioso, é ríspido, é doce, é amargo, é ácido, é cúpido (o povo diz “olho gordo”, se há sinais de ganância, e “olho comprido” ou “olho bichento”, se o desejo é voraz e manifesto), é parado (“olho de sapo”, “olho de peixe morto”), é agudo (“olho de lince”), é terno (“olho de pomba”), é infiel ou suspeitoso (“olho de gato”), é tímido (“olho de coelho”), é cruel (“olho de cobra”), é sensual (“olho de macaca”), é triste e baço (“olho de vaca laçada”).

O que vem a dizer todo esse bestiário inventado para qualificar aquele que santo Agostinho celebrava platonicamente como “o mais espiritual dos sentidos”?

A corporeidade, imanente na expressão do olhar, busca e acha suas metáforas no ser vivo, não excluindo nossos parentes mais próximos, os animais. Corporeidade que, embora sendo pré-categorial, não é irracional, pois dispõe de razões profundas que enformam o olhar do homem em situação. As várias imagens com que a antropologia popular descreve modos-de-ser, mediante modos-de-olhar, relativizam toda noção apriori de olhar como espelho de uma percepção isenta. Relativizar, aqui, é descobrir as relações, tantas vezes obscuras, entre o ponto de vista e os processos intra e intersubjetivos nos quais o olhar se forma e se move.

Situar o olhar, histórica ou psicanaliticamente, é descrever não só os seus limites, as suas determinações objetivas, mas também sondar a qualidade complexa da sua intencionalidade. O que é cativo e o que é livre no exercício do olhar? A fenomenologia não é um tribunal implacável que se arroga o direito de “desmascarar”, a todo momento, as razões do coração; ela desejaria, antes, compreendê-las. O que é “puro” e o que é “impuro” no interesse, no empenho, na paixão com que o olhar fita as pessoas e as coisas num processo labiríntico onde se enlaçam amor e percepção, medo e conhecimento? A hermenêutica da linguagem cotidiana, com seus símbolos e figuras e suas alianças de ver e sentir, me parece um dos caminhos para perfazer esse exercício de compreensão.

Texto completo em

https://lamatestrelagalacticadesaintgermain.blogspot.com/2020/12/fenomenologia-do-olhar-por-alfredo-bosi.html?m=1











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